quarta-feira, 15 de maio de 2013

O ogro em versão musical

Adaptação de espetáculo da Broadway, produção brasileira de Shrek – O Musical estreia hoje temporada no Teatro Positivo

Musical ganhou piadas para agradar ao
público curitibano
Fonte: Isadora Rupp (Gazeta do Povo - Caderno G)

Primeiro filme a ganhar o Oscar de melhor animação, Shrek, de 2001, cujo protagonista é um anti-herói feio e avesso aos bons modos (e que rendeu continuações para o cinema) é a base para a versão brasileira do musical homônimo da Broadway (lançado nos Estados Unidos em 2008), que inicia temporada em Curitiba hoje, no Teatro Positivo.

Adaptado pelo diretor Diego Ramiro, o espetáculo de pouco mais de duas horas de duração estreou no Rio de Janeiro em dezembro do ano passado. A capital paranaense é a segunda cidade a recebê-lo. Segundo Ramiro, o musical mantém o humor ácido do filme (o que agrada ao público adulto), e destaca personagens quase inexistentes na versão norte-americana, como Pinóquio e Os Três Porquinhos, que costumam fazer sucesso entre as crianças.

Ramiro também retirou papeis pouco familiares para a plateia nacional. “Não é apenas traduzir um texto. Nos dois meses de ensaio, alteramos muita coisa”, frisa o diretor, que também faz questão de elaborar piadas regionais. “Algumas coisas nós criamos somente para Curitiba. É um processo que leva um tempo, mas é muito gostoso.”

Além das estrelas Shrek (Diego Luri) e Fiona (Sara Sarres), o hilário Burro é interpretado por Rodrigo Sant´Anna, ator que integra um dos quadros de maior sucesso do programa Zorra Total: ele interpreta a transexual Valéria (do bordão “Ai, como eu tô bandida!”) e a pedinte Adelaide. “O burro é um personagem que tem uma exigência muito grande de interpretação, é superelétrico”, salienta o diretor. Outra figura querida de Ramiro é a Dragona, que tem oito metros de comprimento. “Ela conquista todo mundo.”

A base da história do musical é o primeiro longa-metragem da franquia Shrek, mas Ramiro lembra que, no espetáculo, a trama traz mais detalhes (como a infância de Fiona e o porquê de Lord Farquaad ser baixinho). “Contamos uma história e a música ajuda nessa narrativa”.

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