Estrela de quatro filmes de sucesso, o ogro mais famoso do cinema repete o êxito nos palcos. Shrek, o Musical estreou na Broadway em 2008, rodou os Estados Unidos e ganhou temporada em Londres antes de chegar ao Rio. No Teatro João Caetano, a partir de sexta (14), o público vai encontrar uma superprodução com trinta cenários e setenta figurinos, orçada em 10 milhões de reais. Ao vivo, a orquestra de quinze músicos embala canções adaptadas para o português por Claudio Botelho.
De longa duração - são mais de duas horas de sessão, com intervalo -, o espetáculo aposta em seus muitos recursos para entreter a plateia. Na montagem dirigida por Diego Ramiro, caracterizações caprichadas vão dividir espaço com ousadias, a exemplo do dragão gigante (uma fêmea apaixonada pelo burro, como sabe quem já assistiu à cinessérie), de 8 metros, que voa em cena. No elenco de 27 atores, Diego Luri é submetido a quatro horas de maquiagem para encarnar o monstro verde de bom coração. Como no primeiro filme, ele resgata de um castelo a princesa Fiona (Sara Sarres, de O Fantasma da Ópera, Les Misérables e Cats), a pedido do vilão fanfarrão Lord Farquaad (Marcel Octavio, de Sete — O Musical e Hair), líder do reino de Tão Tão Distante. Fiel escudeiro de Shrek, o divertido Burro é encarnado por Rodrigo Sant’Anna, conhecido pelas personagens Valéria e Adelaide no humorístico Zorra Total, da TV Globo.
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