domingo, 15 de setembro de 2013

Em "Shrek - O Musical", burro vira o astro do pântano

Carismático, personagem rouba a cena do espetáculo que estreou sexta-feira no Teatro Bradesco

Fonte: Agência Estado

Chegado em um mulherão, não foi à toa que o burro se apaixonou pela dragona roxa. Mas não é só na preferência do porte físico que o orelhudo é diferente. Carismático, o personagem, vivido por Rodrigo Sant'Anna, rouba a cena de "Shrek - O Musical", que estreia nesta sexta-feira, 13, no Teatro Bradesco. São dele as principais falas, conquistando a empatia imediata da plateia.

Versão para os palcos da famosa franquia da DreamWorks, o espetáculo nasceu na Broadway e logo ganhou versão brasileira. "Criamos nosso produto, com cenário, figurino, tudo nacional. E adicionamos novidades, como o encontro de Fiona e Shrek na infância", conta o diretor Diego Ramiro, que dirigiu outros musicais, como "O Médico e o Monstro".

De fato, há novidades. As letras das músicas, por exemplo, foram traduzidas por Claudio Botelho, veterano na função, e combinam com a nova história - mesmo assim, durante a temporada carioca, a versão das canções foi criticada. No entanto, elas se revelam fundamentais nas novas cenas, como o drama de Fiona que enlouquece riscando os dias na parede da torre, enquanto aguarda a vinda do príncipe encantado.

A montagem também inclui uma revelação fabulosa sobre o minúsculo Lord Farquaad (Felipe Tavolaro). De saia safadinha de veludo, o aspirante a rei tem seu passado exposto quando um primo rancoroso convida seu pai para a casamento com Fiona.

Fiona bipolar é interpretada por Giulia Nadruz, que substituiu Sara Sarres ainda no Rio. Já Diego Luri, o intérprete de Shrek, garante ser bastante parecido com o ogro: grande, de ombros largos e estabanado. Mas, nos bastidores, a conversa é um pouco diferente. "Ele é todo certinho, não resmunga de ficar preso à máscara entre uma sessão e outra enquanto os colegas se divertem pelo shopping e ainda sai perfumado da prótese de enchimento que usa por 12 horas", conta Lúcia Cavalcanti, chefe das camareiras, sobre o disciplinado rapaz.

As referências a outras histórias e peculiaridades paulistanas também estão presentes. Alice (aquela do País das Maravilhas), por exemplo, aparece no pântano e confunde o burro com seu colega Totó. E o burro também tenta se conectar a um cacto, feito um Avatar. 

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